Israel quer ajudar a Ucrânia, apesar da neutralidade, foi o que prometeu em Kiev ochefe da diplomacia israelita Eli Cohen, no encontro que teve com o homólogo ucraniano Dmytro Kuleba.
Israel tem mantido uma posição neutra e resistiu à entrega de armas à Ucrânia, para não prejudicar as relações com a Rússia, mas prometeu agora 200 milhões de dólares em projetos de saúde e infraestruturas, além de ter reaberto a embaixada em Kiev. A este maior empenho em ajudar a Ucrânia não será estranho o maior envolvimento do Irão no fornecimento de armas à Rússia.
"Israel, tal como declarado no passado, mantém-se firmemente solidário com o povo da Ucrânia e continua empenhado na soberania e integridade territorial da Ucrânia", disse Cohen na conferência de imprensa.
Israel continua empenhado na soberania e integridade territorial da Ucrânia
Eli Cohen
Chefe da diplomacia israelita
Melhores notícias para o governo de Kiev vêm da Noruega, anunciou uma ajuda de 6,8 mil milhões de euros à Ucrânia. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Store, apoiado por um grupo de deputados, numa videoconferência com o presidente ucraniano Volodymir Zelenskyy.
A Noruega foi acusada de lucrar com a guerra, devido à venda de gás à Europa durante a crise energética, perante o boicote ao petróleo e gás da Rússia.
Entretanto, o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko disse que o seu país só se juntaria à ofensiva russa na Ucrânia se a Bielorrússia, que está a receber forças russas, fosse atacado primeiro pelo exército de Kiev. Lukashenko encontra-se esta sexta-feira em Moscovo com o presidente russo Vladimir Putin.
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Por Euronews.