No início da semana passada, a congressista republicana Marjorie Taylor Greene disse que a maioria dos membros da Câmara apoia a investigação de Biden, a fim de avançar com o processo de impeachment.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pode votar pelo impeachment do presidente Joe Biden já em meados de setembro, disse James Comer, presidente do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara.
"Acho que a Câmara votará em setembro. E tudo isso depende do [presidente da Câmara] Kevin McCarthy [...], mas ele e eu tivemos várias conversas[...] eu prevejo que em meados de setembro teremos uma votação. Eu prevejo que isso passará", disse Comer.
O legislador afirmou ainda que o inquérito oficial pode ser útil na obtenção de informações da Administração Nacional de Arquivos e Registros (NARA, na sigla em inglês) e da Receita Federal, que supostamente retardaram a investigação ao adiar o fornecimento dos registros bancários solicitados da família Biden.
O possível uso de um pseudônimo por Biden para se comunicar com seu filho, Hunter Biden, sobre negócios estrangeiros pode ter sido precisamente o que levou os representantes a avançarem com a investigação, acrescentou Comer.
O presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, já havia expressado apoio a uma votação para lançar um inquérito de impeachment contra Biden em meio a relatos de que ele poderia ser lançado sem uma votação adequada.
Segundo McCarthy, as informações recolhidas pelo Partido Republicano permitem levantar a questão do impeachment de Biden. Ele disse que a família do presidente norte-americano estava envolvida em uma "cultura de corrupção".
McCarthy afirmou ainda que a investigação ao suposto envolvimento do presidente norte-americano e do seu filho em atividades corruptas dita a necessidade de início do processo de impeachment.
Como observou o congressista de alto escalão, tal procedimento expandiria a capacidade da legislatura dos EUA para recolher informações necessárias para a investigação da presidência.
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Por Sputniknews Brasil.