Domingo (16) foi o dia mais quente da história do país asiático, passando dos 50°C
Ondas de calor continuam atingindo o hemisfério norte no mundo. Durante o fim de semana, a China quebrou seu recorde histórico de temperatura, batendo 52,2°C no domingo (16).
O recorde foi quebrado na cidade de Sanbao, no noroeste de Xinjiang, como informou a mídia estatal chinesa. Anteriormente, o máximo de temperatura atingida no país foi de 50,3°C em 2015, em Ayding, uma das regiões mais secas do território chinês.
Onda de calor e o dia mais quente
O El Niño é apontado como um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura durante o verão no hemisfério Na índia o calor e as altas temperaturas já foram apontados como causa da morte de pessoas, Reino Unido teve o dia mais quente da história e nos EUA a onda de calor também vem fazendo estrago.
Já na Ásia, desde abril o país vem sendo atingido pelos recordes climáticos. O clima extremo alimentou preocupações sobre sua capacidade de se adaptar a um clima em rápida mudança.
Os prolongados surtos de altas temperaturas na China desafiaram as redes elétricas e as plantações, e aumentam as preocupações com uma possível repetição da seca do ano passado, a mais severa em 60 anos. O dia mais quente da história do país reforça isso.
Consequências do Super El Niño
- O El Niño é um fenômeno meteorológico que eleva a temperatura do Oceano Pacífico;
- Como consequência, há recordes de temperaturas em várias partes do globo, com o mundo batendo o dia mais quente da história.
Além do calor, o El Niño deve aumentar a seca ou chuvas em diferentes partes do mundo. Isso pode trazer alívio da seca no Chifre da África e outros impactos relacionados ao La Niña, mas também pode desencadear eventos climáticos e climáticos mais extremos.
“El Niño é basicamente uma mudança na força e direção dos ventos alísios que sopram do leste para o oeste no Oceano Pacífico, o que faz com que a água quente encontrada na parte ocidental do Oceano Pacífico se mova para a região central e oriental do Pacífico”, explica Ángel Adames Corraliza, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, à BBC News.
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Por Olhar Digital.