Chineses enfrentam onda de frio, e temperaturas atingirão mínimas históricas em algumas regiões
A China emitiu, neste sábado (16), um alerta de frio glacial e advertiu que as temperaturas atingirão mínimas históricas em algumas áreas do norte do país.
As autoridades meteorológicas previram na manhã deste sábado uma onda de frio sobre "a maior parte" da China que se estende até terça-feira (19).
De acordo com autoridades citadas pela agência de notícias Xinhua, "algumas partes do norte da China e regiões ao longo dos rios Amarelo e Huaihe poderão atingir temperaturas recordes ou perto do nível mais baixo registrado para o mesmo período do ano".
A primeira nevasca em Pequim provocou atrasos no sistema de transporte e cancelamento de voos, enquanto trilhos escorregadios causaram uma colisão no metrô da cidade na noite de quinta-feira (14). Mais de cem pessoas ficaram feridas.
Os turistas na capital enfrentaram o frio para visitar trechos da Grande Muralha localizados nas montanhas que margeiam a cidade, onde um monumento icônico estava coberto de neve.
Vista aérea da Muralha da China, que fica no norte do país, mostra a neve sobre a região - GREG BAKER/AFP - 15.12.2023 |
O clima excepcionalmente frio deverá se espalhar por outras partes da China, com a temperatura chegando a 0°C no sul da província de Guizhou, a cerca de 300 km da fronteira com o Vietnã.
O presidente Xi Jinping pediu "esforços totais nas respostas às emergências", informou a imprensa estatal na noite de ontem.
Com "alto risco de desastres" devido à onda de frio, "Xi disse que se deve prestar especial atenção à prevenção de acidentes e ao trabalho de resgate", segundo a agência Xinhua.
"Deve-se reforçar a capacidade de fornecimento de carvão, eletricidade, petróleo e gás e trabalhar para garantir que as pessoas disponham de aquecimento", disse Xi, citado pela Xinhua.
O frio polar surge depois de um verão de calor recorde e de inundações devastadoras no norte do país, o que os especialistas atribuem ao aquecimento global.
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Por R7 Internacional.