Países de todo o mundo tentam enviar ajuda humanitária aos países afetados pelo abalo sísmico da última segunda-feira (6)
As equipes de emergência prosseguiam, nesta sexta-feira (10), nas buscas por sobreviventes entre os escombros deixados pelo terremoto que afetou a Síria e a Turquia na segunda-feira (6), um dos mais devastadores em décadas na região, com um balanço provisório de mais de 23 mil mortos.
A ajuda humanitária começou a chegar à Turquia. A Alemanha anunciou o envio de 90 toneladas de material por avião. Ao mesmo tempo, o acesso à Síria, que está em guerra civil e cujo regime é alvo de sanções da comunidade internacional, é muito mais complicado.
O conflito destruiu hospitais e provocou problemas no abastecimento de energia elétrica e água na Síria, mas a ONU só consegue enviar ajuda para as zonas controladas por rebeldes no noroeste do país através de Bab al Hawa, na fronteira com a Turquia.
A diplomacia turca afirmou que está trabalhando para abrir outros dois pontos de passagem "com as regiões sob controle do governo sírio, por razões humanitárias".
Pouco depois, o governo sírio anunciou que vai autorizar o fornecimento de ajuda internacional às áreas controladas pelos rebeldes, com a "supervisão" do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho Árabe Sírio.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, exigiu, por sua vez, "um cessar-fogo imediato" na Síria para facilitar o fornecimento de ajuda.
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou na quinta-feira (9) que visitaria a Síria. A presidente do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), Mirjana Spoljaric, chegou à cidade síria de Aleppo no mesmo dia.
Por R7.