Varsóvia, aliada próxima dos Estados Unidos dentro da OTAN, encomendou 250 tanques Abrams de última geração, além de 116 modernizados. Ideia é sediar um centro de manutenção europeu para os tanques Abrams norte-americanos.
O premiê Mateusz Morawiecki também afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (12) em Anniston, Alabama (EUA), que a Polônia pretende hospedar a produção de munição contendo urânio empobrecido para os tanques americanos.
"[...] Aqui com os militares dos EUA, com a administração da empresa [Lockheed Martin] estamos vendo a possibilidade de ter uma empresa na Polônia que consertará e atenderá tanques Abrams na Europa [...] quero um centro de serviço para tanques Abrams para toda a Europa, para manter sua prontidão de batalha, localizado na Polônia. Isso é possível, estou conversando sobre isso [...] estamos tentando fazer da Polônia um anfitrião da produção de munição para tanques Abrams, munição com urânio empobrecido, munição de última geração", disse o primeiro-ministro polonês.
De acordo com o premiê, antes, apenas os militares americanos usavam tanques Abrams, mas a Polônia comprou 116 desses modelos no início deste ano. Morawiecki acrescentou que a Romênia também está pensando em comprar tanques Abrams.
"[...] Tenho a confirmação de que até junho, no máximo, 14 tanques Abrams serão entregues a nós [...]", disse ele, acrescentando que os tanques vão substituir os modelos da era soviética que seu país doou à Ucrânia para ajudar no conflito com a Rússia.
Em viagem pelos Estados Unidos desde segunda-feira (10), o premiê também anunciou ontem (11) que Washington vai enviar mais tropas para o território polonês, conforme noticiado.
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Por Sputniknews Brasil.