O governista Partido Social-Democrata da Suécia anunciou que pretende avançar o processo de adesão à OTAN, em meio à operação especial da Rússia na Ucrânia.
A Suécia tomou oficialmente a decisão de aderir à OTAN, comunicou no domingo (15) o Partido Social-Democrata sueco, que governa o país.
"Durante a reunião de hoje, 15 de maio de 2022, a liderança do Partido Social-Democrata decidiu que o partido trabalhará para que a Suécia entregue a candidatura de adesão à OTAN", informa uma declaração do partido.
Ao mesmo tempo, os social-democratas expressam "reservas unilaterais contra o destacamento de armas nucleares e bases permanentes no território sueco".
Neste domingo (15) a Finlândia também revelou sua intenção de entrar na Aliança Atlântica.
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A Finlândia e a Suécia começaram a afirmar sua intenção de aderir à OTAN após o começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, declarou que o bloco acolheria de bom grado os dois países como Estados-membros e que trabalharia para acelerar o processo de adesão. Os EUA também veem a iniciativa com bons olhos.
Já a Rússia tem expressado oposição ao passo, apontando que a OTAN tem um caráter agressivo. Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo, não vê a aliança como reforçando a segurança na Europa, mas também não crê que a adesão da Suécia e da Finlândia seja uma ameaça existencial à Rússia.
Por sua vez, a Turquia, um Estado-membro da OTAN, critica que os dois países nórdicos se filiem na Aliança Atlântica, acusando-os de abrigarem organizações consideradas terroristas por Ancara, tais como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e a milícia Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo).
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Por Sputniknews Brasil.
