Esse é o segundo X-flare em menos de três dias, e, segundo especialistas, outros deverão ocorrer no decorrer da semana
Uma gigantesca explosão solar interrompeu os sinais de rádio na América do Norte na última segunda-feira (7), induzindo meteorologistas espaciais a emitir alerta sobre as partículas energéticas que atingiram a Terra.
A erupção de nível X1.5 classificou o fenômeno como a 20ª erupção X, se tornando a mais potente do atual ciclo solar, que dura 11 anos. Segundo os especialistas, a explosão deverá atingir seu nível máximo no ano que vem.
Saiba mais sobre a tempestade solar
- De acordo com o site Space.com, as tempestades solares são flashes energéticos de radiação, que costumam explodir em regiões mais frias e magneticamente mais densas na superfície do nosso Sol;
- Viajando na velocidade da luz, os fótons oriundos dessas explosões chegam ao nosso planeta em apenas oito minutos;
- Ao mesmo tempo que a radiação das explosões colide com as partículas na ionosfera da Terra, a região de nossa atmosfera em altitudes entre 80 e 650 quilômetros são sobrecarregadas;
- Como resultado, esse acontecimento afeta os sinais de rádio e satélite que passam por essa região.
O impacto causado pela explosão foi de categoria três forte, segundo a escala de cinco pontos desenvolvida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). A erupção saiu do maior e mais ativo grupo de manchas solares atualmente visível no disco solar, segundo o Met Office, meteorologista espacial do Reino Unido.
O X1.5 Flare causou evento de blecaute de rádio R3 [forte] no lado iluminado da Terra [a maior parte dos EUA, Canadá e Oceano Pacífico]. Frequências abaixo de 5 Mhz foram as mais afetadas e os sinais de navegação degradados.
Keith Strong, físico solar
Enquanto isso, especialistas se preparam para a chegada de duas ejeções de massa coronal (CME), enormes nuvens de gás magnetizado – formadas de partículas como prótons e elétrons – que costumam escapar do Sol com as explosões solares.
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Por Olhar Digital.