Quinta-feira, 21 de abril 2022
A primeira visão mostrou um livro referente a grade curricular de faculdade, era um histórico das disciplinas cursadas e conclusas. Ao folhear esse livro eu percebi que muitas disciplinas já haviam sumido das páginas, pois eu já havia cursado, aprendido e sido aprovada; então desta forma, as disciplinas das quais eu já tinha estudado eram eliminadas. Foi maravilhoso vê-las sumir num piscar de olhos, era uma sensação de "missão cumprida".
No entanto, uma disciplina restou na grade curricular: MATEMÁTICA
No sonho, eu entendi que essa disciplina estava direcionada à "prestação de contas", não era sobre a ciência da matemática em si, eu não tinha que conhecer sobre equações, algebras, logística, estatística, cálculo diferencial ou integral, não era nada disso.
Ficou nítido de que todo o nosso teste aqui na terra, teria como síntese final ou disciplina final "a Prestação de Contas". Essa prestação de contas será cobrada a todos, sem exceção.
"Porque vossa obra será manifesta, porquanto o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se a obra que alguém construiu permanecer, este receberá sua recompensa. Se a obra de alguém se queimar, este sofrerá prejuízo; ainda assim, será salvo como alguém que escapa por entre as chamas do fogo." (1 Coríntios, 3:13-15)
No decorrer do sonho, eu me vi num lugar, um ambiente amplo, pude ver muitas roupas dobradas numa bancada, parecia um lugar para atendimento à pessoas. Então a irmã Cristina estava fechando o caixa, prestando contas do movimento do dia e ela me chamou para ajudá-la no fechamento. Nós checamos os cartões e fizemos os cálculos e o caixa fechou, estava tudo certo. Glórias a Deus!
Em contrapartida, eu vi numa outra cena, um professor ou pastor - aquele que ensina a palavra, cobrando um valor de alguém, sem essa pessoa ter recebido o fruto do seu trabalho, ou seja o seu salário. A cobrança foi feita indignamente.
Diante do exposto, o Espírito Santo me trouxe a párabola do administrador infiel:
E contou Jesus ainda aos seus discípulos: “Havia um homem rico que mantinha um administrador; este porém, foi acusado de estar esbanjando os bens do seu patrão.
E aconteceu, que mandando-o chamar, o interrogou: ‘Que é isso que chega a mim a teu respeito? Presta contas da tua administração, porquanto já não podes continuar com essa responsabilidade!’
Diante disso, falou o administrador consigo mesmo: ‘Meu senhor está me despedindo. Que farei? Trabalhar na terra, não tenho força; quanto a viver esmolando, tenho vergonha.
Já sei o que farei para que, quando perder o cargo de administrador, as pessoas continuem a me receber em suas casas’.
Tendo chamado cada um dos seus devedores, indagou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’
Replicou ele: ‘Cem potes de azeite’. Ao que o administrador lhe autorizou: ‘Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinquenta!’
Em seguida, questionou outro: ‘E tu, quanto deves?’ Respondeu ele: ‘Cem tonéis de trigo’. E o administrador lhe orientou: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta!’
Então, o senhor elogiou aquele administrador da injustiça, pois agiu com sabedoria. Porquanto os filhos deste mundo são mais sagazes entre si, na conquista dos seus interesses, do que os filhos da luz em meio à sua própria geração.
Portanto, Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas.
Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.
Assim, se vós não fores justos em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
Se, portanto, não vos tornastes dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem vos dará o que é vosso?
Nenhum servo pode devotar-se a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará ao outro. Jamais podereis servir a Deus e ao Dinheiro!” (Lucas, 16:1-13)