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A Disposição do LAVANDEIRO - Léia Porto
Sexta, Novembro 01, 2024
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A Disposição do LAVANDEIRO - Léia Porto

Quarta-feira, 28 de setembro 2022
 
 Palavra recebida às 10h00m.

 
“Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.” Jonas 1:2


 
Nínive estava contaminada com o pecado, ela representava a multidão de 120 mil pessoas entregues a seus próprios escárnios. Nenhum justo era encontrado ali, ninguém a quem pudesse salvar. Por décadas eles viveram entregues às suas vontades, à idolatria, não sabiam discernir o que era bom, e o que era mal. O Senhor a tudo observava, sondava os corações.
 
De certo modo, o Senhor enviou um profeta, que por obediência foi a Nínive, não por vontade, pois foi imbuído de tal tarefa; e mesmo diante das circunstâncias da primeira negativa, ele reconheceu que devia obediência ao Senhor.
 
Fato é, que nossa alma se enoja da idolatria, da impiedade e de todas as obras da carne, pelo menos a maior parte delas. Isso porque nosso espírito recebeu a purificação do Espírito Santo, e ele tem nos mantido em dignidade espiritual, para que não caiamos nas obras carnais.
 
Então, quando somos enviados a um lugar onde as pessoas são sujas espiritualmente, sentimos a opressão, o ar pesado, a sujeira, a contaminação. Essa contaminação é como uma alergia que incomoda, o que faz querermos nos livrar de tal incômodo. Imaginem como foi difícil para Jonas sentir a contaminação de 120 mil pessoas aglomeradas.
 
Essa contaminação não está necessariamente em pessoas que não são crentes, pagãos, ateus ou idólatras, a contaminação pode alcançar muitas pessoas, principalmente os crentes.
 
Deus quer que clamemos por salvação de pessoas, não importa a territorialidade, isso não é uma competição sobre conquista de territórios. Nínive não era uma cidade para ser conquistada, e sim para que cidadãos pudessem entender e conhecer o verdadeiro Deus, e dessa forma, alcançassem a salvação da alma.
 
Deus quer pessoas dispostas, puras espiritualmente, para que sejam fortes o suficiente para clamar. Pessoas que clamam devem ser como João Batista, aquele que é considerado um sabão na lavanderia, pois foi um instrumento usado para lavar e limpar pessoas, na pregação do arrependimento. No entanto, a salvação pertence a Deus. O mérito é de Deus.
 
Após o trabalho do clamor (trabalho na colheita), e as oportunidades de banho e lavagem serem apresentadas aos cidadãos sujos, virá o julgamento de Deus.
 
“O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber:
A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego;” Romanos 2:6-9
 
Verdadeiramente, o chamado dos trabalhadores da obra é para que os discípulos possam ir a lugares onde a palavra do Senhor ainda não chegou, onde há total sujeira e contaminação, assim como Nínive. E mesmo repletos do Espírito Santo, o corpo do discípulo pode não gostar de desconforto material (ausência de abrigo ou alimento), ou da opressão; podemos não gostar dos locais dos quais formos enviados, ou das situações adversas.
 
Louvado seja o Senhor por todos os seus desígnios. Que estejamos prontos!
 
Por Léia Porto

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